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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
22/10/2019 |
Data da última atualização: |
22/10/2019 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Autoria: |
SARTOR, S.; BURIN, V. M.; CALIARI, V.; BORDIGNON-LUIZ, M. T. |
Título: |
EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO FENÓLICA E ESCURECIMENTO DE VINHOS ESPUMANTES ELABORADOS COM VARIEDADES NÃO-TRADICIONAIS DURANTE O ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO. |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
In: ENCONTRO NACIONAL, 21., E CONGRESSO LATINO AMERICANO DE ANALISTAS DE ALIMENTOS, 7., 2019, Florianópolis. Anais... Florianópolis: UFSC, 2019. p. 1-7. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Vinhos espumantes elaborados pelo método Tradicional (Champenoise) são
obtidos por uma segunda fermentação do vinho base em garrafa. Após a segunda
fermentação inicia a autólise das leveduras, que é um processo irreversível,
associado com a morte celular. Após a autólise, as borras da levedura permanecem
em contato com o vinho durante o envelhecimento biológico (sur lie) (ALEXANDRE;
GUILLOUX-BENATIER, 2006). Durante esta etapa, as borras das leveduras podem
adsorver e liberar diferentes compostos fenólicos para o meio, que podem modificar
o perfil bioativo dos vinhos espumantes (SARTOR et al., 2018).
O perfil bioativo do vinho está diretamente relacionado com a estabilidade e
evolução do produto tanto durante a fermentação como também durante o
envelhecimento. Os polifenóis participam de inúmeras reações químicas, como
oxidação e polimerização, influenciando a cor, sabor e grau de adstringência do
vinho (RIBÉREAU-GAYON et al., 2006). O escurecimento de vinhos brancos é um
dos maiores problemas para a indústria enológica. Os polifenóis, especialmente os
ácidos hidroxicinâmicos, são importantes substratos nas reações de oxidação.
Durante o processo de vinificação, os ácidos cinâmicos são liberados das células
das uvas para o mosto, e rapidamente oxidados pela enzima polifenol oxidase
(PPO) presente no meio (LI; GUO; WANG, 2008; FERREIRA-LIMA et al. 2016).
Inúmeras reações de oxidação são desencadeadas, formando o-quinonas
polimerizadas, o que contribui para o escurecimento dos vinhos principalmente
durante o tempo de envelhecimento (IBERN-GÓMEZ et al., 2000).
No Brasil, as variedades de uvas mais cultivadas são as espécies Vitis
labrusca e híbridos, destinadas tanto para a elaboração de sucos como vinhos.
Devido às suas características, essas variedades vêm sendo utilizadas também para
a elaboração de vinhos espumantes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência
do tempo de envelhecimento sobre borra de vinhos espumantes brancos elaborados
com as variedades Villenave e Niágara sobre as mudanças da composição fenólica
e índice de escurecimento. MenosVinhos espumantes elaborados pelo método Tradicional (Champenoise) são
obtidos por uma segunda fermentação do vinho base em garrafa. Após a segunda
fermentação inicia a autólise das leveduras, que é um processo irreversível,
associado com a morte celular. Após a autólise, as borras da levedura permanecem
em contato com o vinho durante o envelhecimento biológico (sur lie) (ALEXANDRE;
GUILLOUX-BENATIER, 2006). Durante esta etapa, as borras das leveduras podem
adsorver e liberar diferentes compostos fenólicos para o meio, que podem modificar
o perfil bioativo dos vinhos espumantes (SARTOR et al., 2018).
O perfil bioativo do vinho está diretamente relacionado com a estabilidade e
evolução do produto tanto durante a fermentação como também durante o
envelhecimento. Os polifenóis participam de inúmeras reações químicas, como
oxidação e polimerização, influenciando a cor, sabor e grau de adstringência do
vinho (RIBÉREAU-GAYON et al., 2006). O escurecimento de vinhos brancos é um
dos maiores problemas para a indústria enológica. Os polifenóis, especialmente os
ácidos hidroxicinâmicos, são importantes substratos nas reações de oxidação.
Durante o processo de vinificação, os ácidos cinâmicos são liberados das células
das uvas para o mosto, e rapidamente oxidados pela enzima polifenol oxidase
(PPO) presente no meio (LI; GUO; WANG, 2008; FERREIRA-LIMA et al. 2016).
Inúmeras reações de oxidação são desencadeadas, formando o-quinonas
polimerizadas, o que contribui para o escurecimento dos... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
envelhecimento biológico; escurecimento; Espumantes. |
Categoria do assunto: |
Q Alimentos e Nutrição Humana |
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Marc: |
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Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
20/09/2021 |
Data da última atualização: |
20/09/2021 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Circulação/Nível: |
Internacional - B |
Autoria: |
DALBÓ, M. A.; NETTO, A. C. M.; BRUNA, E. D.; THOMAZI-KLEINA, H.; MAY-DE-MIO, L. L. |
Título: |
Advances in plum breeding for resistance to Xylella fastidiosa in Brazil. |
Ano de publicação: |
2021 |
Fonte/Imprenta: |
Acta Horticulturae, Leuven, n. 1322, p. 19-24, 2021. |
Idioma: |
Inglês |
Conteúdo: |
Xylella fastidiosa, the causal agent of plum leaf scald, was introduced in Brazil in the 1960s, leading to the death of most plum orchards. Lately, with the identification of medium resistance cultivars, such as ?Laetitia? and ?Fortune?, plum cultivation resumed its importance. However, infected orchards are generally short-lived, which increases production costs. This bacterium is widespread in the main producing regions due to the presence of insect vectors (leafhoppers) and native hosts. A plum breeding program has been developed since 1990 in Santa Catarina State, Brazil, focusing on leaf scald resistance. Initially, resistant materials from Argentina and Florida were used as sources of resistance. These materials are infected with the bacterium but the symptoms are mild or not visible. After generations of crosses made to combine leaf scald resistance and fruit quality some genotypes showed resistance levels even higher than the resistant parentals. Some plum selections are not infected in the field but transmission occurs when grafted over infected plants. Apparently, there is a mechanism that interferes in the transmission by insect vectors (leafhoppers). One example is the cultivar ?Zafira?, recently released. It was observed that the leafhopper Sibovia sagata has a clear preference for feeding on ?Laetitia? compared to ?Zafira?. In the field, the number of vector insects captured in yellow adhesive traps placed within the canopy of ?Zafira? is much lower than in ?Fortune?, suggesting the presence of repellent compounds. More recently, plum genotypes apparently immune have been identified. They are negative for Xylella by PCR tests even when grafted over infected trees. These materials will be used in future crosses for more durable resistance and possibly immunity to the disease. MenosXylella fastidiosa, the causal agent of plum leaf scald, was introduced in Brazil in the 1960s, leading to the death of most plum orchards. Lately, with the identification of medium resistance cultivars, such as ?Laetitia? and ?Fortune?, plum cultivation resumed its importance. However, infected orchards are generally short-lived, which increases production costs. This bacterium is widespread in the main producing regions due to the presence of insect vectors (leafhoppers) and native hosts. A plum breeding program has been developed since 1990 in Santa Catarina State, Brazil, focusing on leaf scald resistance. Initially, resistant materials from Argentina and Florida were used as sources of resistance. These materials are infected with the bacterium but the symptoms are mild or not visible. After generations of crosses made to combine leaf scald resistance and fruit quality some genotypes showed resistance levels even higher than the resistant parentals. Some plum selections are not infected in the field but transmission occurs when grafted over infected plants. Apparently, there is a mechanism that interferes in the transmission by insect vectors (leafhoppers). One example is the cultivar ?Zafira?, recently released. It was observed that the leafhopper Sibovia sagata has a clear preference for feeding on ?Laetitia? compared to ?Zafira?. In the field, the number of vector insects captured in yellow adhesive traps placed within the canopy of ?Zafira? is much lower than in ?Fo... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
disease resistance; escaldadura das folhas; plum leaf scald; Prunus salicina. |
Categoria do assunto: |
G Melhoramento Genético |
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Marc: |
LEADER 02459naa a2200217 a 4500 001 1131226 005 2021-09-20 008 2021 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aDALBÓ, M. A. 245 $aAdvances in plum breeding for resistance to Xylella fastidiosa in Brazil.$h[electronic resource] 260 $c2021 520 $aXylella fastidiosa, the causal agent of plum leaf scald, was introduced in Brazil in the 1960s, leading to the death of most plum orchards. Lately, with the identification of medium resistance cultivars, such as ?Laetitia? and ?Fortune?, plum cultivation resumed its importance. However, infected orchards are generally short-lived, which increases production costs. This bacterium is widespread in the main producing regions due to the presence of insect vectors (leafhoppers) and native hosts. A plum breeding program has been developed since 1990 in Santa Catarina State, Brazil, focusing on leaf scald resistance. Initially, resistant materials from Argentina and Florida were used as sources of resistance. These materials are infected with the bacterium but the symptoms are mild or not visible. After generations of crosses made to combine leaf scald resistance and fruit quality some genotypes showed resistance levels even higher than the resistant parentals. Some plum selections are not infected in the field but transmission occurs when grafted over infected plants. Apparently, there is a mechanism that interferes in the transmission by insect vectors (leafhoppers). One example is the cultivar ?Zafira?, recently released. It was observed that the leafhopper Sibovia sagata has a clear preference for feeding on ?Laetitia? compared to ?Zafira?. In the field, the number of vector insects captured in yellow adhesive traps placed within the canopy of ?Zafira? is much lower than in ?Fortune?, suggesting the presence of repellent compounds. More recently, plum genotypes apparently immune have been identified. They are negative for Xylella by PCR tests even when grafted over infected trees. These materials will be used in future crosses for more durable resistance and possibly immunity to the disease. 653 $adisease resistance 653 $aescaldadura das folhas 653 $aplum leaf scald 653 $aPrunus salicina 700 1 $aNETTO, A. C. M. 700 1 $aBRUNA, E. D. 700 1 $aTHOMAZI-KLEINA, H. 700 1 $aMAY-DE-MIO, L. L. 773 $tActa Horticulturae, Leuven$gn. 1322, p. 19-24, 2021.
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